DOR LOMBAR (LOMBALGIA)

A dor lombar é uma das principais queixas dos pacientes, mas não é aceitável que o paciente considere normal apresentar múltiplas crises de dor. Para o eficiente controle da doença é necessário um tratamento multidisciplinar.

Causas:
  • Distensão/contratura muscular após esforço físico
  • Trauma/fratura
  • Hérnia de disco
  • Artrose/artrite
  • Tumor
  • Causas não ortopédicas
Sintomas:
Em sua maioria, o paciente apresenta dor localizada unilateral ou em faixa na coluna lombar com ou sem irradiação para os membros inferiores que podem ser uni ou bilateral e até níveis específicos como região glútea, posterior da coxa ou até os dedos dos pés. Em alguns casos, o paciente apresenta associado à dor, sensação de dormência em região especifica dos membros inferiores ou diminuição de força.
Diagnóstico:
A avaliação do especialista permite determinar a causa da dor e a necessidade de exames complementares para guiar o tratamento.

Alguns exames complementares que podem auxiliar, conforme o diagnóstico são:

  • Radiografia
  • Tomografia
  • Ressonância magnética
  • Eletroneuromiografia
Tratamento:
O tratamento conservador basicamente divide-se em duas etapas. A primeira quando o paciente está em crise álgica e a segunda quando a dor lombar está controlada.

Após o correto diagnóstico da dor lombar, a grande maioria das causas de lombalgia apresenta excelente resultado com o acompanhamento multidisciplinar focado na primeira etapa para controlar a dor com fisioterapia analgésica, repouso, calor local e medicamentos (analgésicos, anti-inflamatório e relaxante muscular). Na segunda etapa do tratamento, o paciente e a equipe de saúde trabalharão em medidas que visam evitar uma nova crise álgica com mudança comportamental e adaptações ergométricas no trabalho e no domicilio.

O fortalecimento da musculatura abdominal e lombar associado ao alongamento nos membros inferiores são importantes medidas preventivas da dor lombar.

Em casos resistentes à melhora da dor lombar com o tratamento conservador bem realizado, opta-se por medidas mais invasivas como infiltrações ou abordagem cirúrgica.

Dr Marcelo Zerbetto

Médico ortopedista e traumatologista com especialização em quadril pelo Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP). Realizei minha formação médica e especialização em Ortopedia e Traumatologia na Faculdade de Medicina de Botucatu (UNESP).
Sou membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).
Atualmente realizo atendimentos e cirurgias no Vale do Paraíba e na cidade de São Paulo.


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